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Paulista, Pernambuco, Brazil
As vezes sou poeta. As vezes sou poesia. Folhas ao vento que viajam em pensamento. As vezes sou um sorriso e um olhar. Sou perfume da essência a igualar. As vezes sou a gota d’água que faz toda uma diferença. As vezes sou menino, as vezes sou homem. As vezes sou livre! Quero ser eu de mim mesmo. As vezes nem existo!

6 de abril de 2015

Neutro

                                                                     Fonte google



Hoje observei um olhar disperso.

Olhos claros e meigos traziam um sorriso nos lábios diferente, contente.
O que pensava para trazer nos lábios aquele sorriso?!

Olhar vergonhoso dissipava tudo, todos, me confundia e me chama a entender o porque de sorrir sem ter graça ao redor.

Qual a graça em trazer um sorriso sem uma graça, felicidade, prazer?!
Ou será que sou eu que já não vejo graça em nada?!

Louco, sóbrio, confuso, sem graça, graça!

Pensei eu em querer ter seus pensamentos,
será que assim eu seria sã, saberia curar minhas feridas neste mundo tão breu teu?!
Sim! breu! Pois seu olhar em nada fazia sentido.

Será que na sua loucura confusa existia algo de sóbrio?!
Ou será que no meu eu sóbrio existe uma confusa loucura?!

Entendam, fui eu quem notou!
Se ele percebeu?

Talvez sim!
Talvez não!

Quem sabe não foi seu olhar disperso
Que no meu mundo tão confuso, louco e sóbrio
Me quis perceber.

Talvez ele veja mais que meus olhos.



Glebson Lima