Minha foto
Paulista, Pernambuco, Brazil
As vezes sou poeta. As vezes sou poesia. Folhas ao vento que viajam em pensamento. As vezes sou um sorriso e um olhar. Sou perfume da essência a igualar. As vezes sou a gota d’água que faz toda uma diferença. As vezes sou menino, as vezes sou homem. As vezes sou livre! Quero ser eu de mim mesmo. As vezes nem existo!

30 de junho de 2011

Deságuo em meu mar


Sentimento confuso que aperta o coração 
Não sei se tem sentido destino, 
Não é amor algo além o que sinto não tem definição. 

Meus sentimentos foram atraídos pela fragilidade 
Que habita em teu olhar, 
É puro e inocente. 

Tal como uma criança que acabara 
De ganhar a tão esperada liberdade no ventre da mãe. 

São confusos tenho medo, 
Já não sei como agir. 

Posso estar deixando o que tanto procurei escapar por entre os dedos, 
Me ofereces algo que tanto busquei em vãs braços, 
E que nunca encontrei. 
Meus olhos continuam cegos ao visível. 

Triste me encontro agora pois sei que não estais feliz, 
O sofrimento é visível tal como o que sentes. 
Não é fácil tomar decisões, minhas palavras te entristece, 
Eu sei mas preciso me libertar. 

O que mais desejo é o som que vem das águas, 
A brisa suave do vento e ver além, preciso tomar decisões. 
Preciso deságuar no mar para me encontrar. 

Glebson Lima

Um comentário:

Daniel Savio disse...

Sempre tem algum detalhe que nos prende as pessoas, as vezes a forma de olhar, o forma do sorriso e por ai vai.

Mas as vezes, se encontrar é torna-se algo maior, não exatamente perdido em meio a tantos, por isso que achei perfeito a parte no desaguar no mar perfeita.

Fique com Deus, menino Glebson Lima.
Um abraço.