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Paulista, Pernambuco, Brazil
As vezes sou poeta. As vezes sou poesia. Folhas ao vento que viajam em pensamento. As vezes sou um sorriso e um olhar. Sou perfume da essência a igualar. As vezes sou a gota d’água que faz toda uma diferença. As vezes sou menino, as vezes sou homem. As vezes sou livre! Quero ser eu de mim mesmo. As vezes nem existo!

29 de outubro de 2010

Sem Sentido


Sou de um mudo onde tudo é nada e se torna nada.
Onde nada e nada andam juntos e nada são.

Não tem sentido as palavras ditas...
Os pensamentos não são concretos,
As palavras já não possuem tanto valor.

Se uma palavra dita em agonia transmite paz.
De que servira a dor?

Não é reciproco, as flores já soam o som da manhã
Da minha boca soam sons que vão além, muito além.
As palavras da minha boca são trovões.

As estações deslumbram a beleza já devastada por descuido.
Que posso dizer eu além de que sou a expressão da minha face?

Me escondo em palavras e perco no sono,
Sou o instante e o momento.

Portador da voz que expressa o som,
O som da palavra dita e restrita.
A liberdade em mim
Sou  som.

Há sentido para expressar o que sinto?
Da minha boca saem coisas sem sentido.

Glebson Lima

25 de outubro de 2010

Como uma Droga


Calo-me pra não dizer o que realmente sinto.
O que você fez comigo?
Não consigo parar de pensar em você,
Dos momentos que vivemos.

Você conquistou-me,
Mas não posso fazer isso.

Isso nunca aconteceu comigo.
Sinto muito, meu desejo era poder me entregar,
Para fazer-te feliz e te suprir.

Mas não posso, não posso ir contra tudo o que penso.
Tenho tudo ao meu controle não posso permitir que fuja de mim.

Tua fraqueza me fez balançar,
Tua carência supriu a minha.

Você toca fundo no coração.
Meus cuidados foram mais contigo do que comigo,
Cuidei de ti e esqueci de mim
Esqueci que sou frágil e indefeso.

E que não estou preparado pra um futuro,
O forte que há em mim desabou.

Afinal não sou de ferro,
O que eu menos esperava aconteceu.
Não posso, não posso.

Perdão!
Foi como uma droga.

Glebson Lima

24 de outubro de 2010

O que acontece comigo


Os meus pensamentos fluem e fluem, e como um barco a vela a deriva no mar eles sempre voltam ao porto. 
E como o vento suave me faz lembrar de ti. 

O mais difícil foi ter partido pois, não sei se voltarei. Os ventos sopram, e sopraram de forma que nos afastam. O que ficará para sempre são as eternas lembranças. 
Recordações que ficaram gravadas na pele como tatuagem. 

Sabe tudo o que vivi foi verdadeiro, cuidar de ti só fez com que meu instinto paternal florescesse ainda mais em meu peito. 
Não sou igual a nenhum, porém sou sensível a um toque. 

Os teus pensamentos e sentimentos confusos só me atraíram a te dar carinho e um ombro amigo, não nego de forma nenhuma você tocou fundo no meu coração. 
Se eu pudesse te levaria em meu bolso, para que pudesse cuidar de ti o dia todo,a  todo o tempo. 

Te compreender foi a melhor coisa que já fiz. 
Um abraço e tudo muda, senti tua carência num simples abraço. 
Criança confusa és singular. 

Quão bem te fez um abraço, queria abraçar-te todos os dias para que se sente-se seguro, amparado. 
Meu coração sente saudades de te dar carinho e atenção, só me arrependo de uma coisa de não ter te dado mais e mais. 

Te peço perdão! 

Quando disseste que eu sentiria falta de cuidar de ti tentei negar, foi mas forte que eu e confesso você tinha toda razão. 

Cá estou sentindo tua falta. 
Você sabe cativar, eu sei conquistar e também sei que tenho em ti um amigo pra
 vida toda. 


Glebson Lima

12 de outubro de 2010

Eterna Criança

Ser criança é ser eterno!

Muito obrigado por você estar sempre presente em minha vida.
Não tenho palavras para te agradecer... 

Quando triste... Sou criança.
Quando Feliz... Sou criança.

Em brincadeiras me divirto, sinto que não sou tão grande assim.
Olhando para a lua vejo que a criança de outrora ainda impera.

Inocente gestos de carinho,
um olhar faminto de atenção
espera um toque que esgote o desprezo e o torne satisfeito de alegria.

Sorrir e brincar, me lambuzar e chorar, ter a inocência no olhar,
apesar da idade vives em mim e nunca morrerás.

És o doce olha que só em mim é transparente!

Ladrão de mim mesmo me roubas sorrisos quando menos espero,
quero ser sempre igual a ti.
Viverei para sempre essa infância eterna.


Glebson Lima

10 de outubro de 2010

Silêncio


Domingo exatamente 06:h e cá estou eu há ver mais um espetáculo da natureza, o nascer do sol.

Amanhã está fria cheguei um pouco tarde, mas nada me impediu de vê-lo. Estou acima de um forte e a visão para o oriente me convida a mergulhar nas águas frias. A maré está baixando as ondas fazem questão de esbarrarem na praia dando vida e beleza.

A brisa sopra em minha face e faz com que as folhas saiam do lugar e levem meus pensamentos para longe, estou feliz!

Ouço um som, som que me conforta e me aquece, já não sinto frio. O som que ouço em meio a tanta beleza é o som do silêncio. O mundo para e em meu silêncio tenho guarita.

As nuvens ganham fôrmas e formas, cores e curvas anunciam que logo irá chover a areia molhada me convida a passear em passos curtos. Está chovendo procuro um abrigo para me refugiar, o mar em sua vastidão se enfurece trazendo fortes ondas a beira mar.

O silêncio logo me aquece, nele sinto plena confiança, não me abandona nem me esquece, não me põe de lado para escanteio.

Forte ele sustenta-me, me ensinado a viver sabendo que com meu silencio sou imbatível, indestrutível.

Com apenas meu silêncio posso destruir qualquer um que tente passar na minha frente, pois meu silenciar me torna um assassino em série destruidor.

O tempo passa, ando em círculo e só ouço a doce voz do silêncio.
Sinto-me bem! Não tenho tudo o que quero, mas tenho tudo o que preciso. Se hoje pudesse fazer um pedido desejaria estar aqui nesse momento nessa exata hora.

Silêncio eu sou teu grito, sou a voz que não quer calar.

Silêncio e continuo a escutar.

Glebson Lima