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Paulista, Pernambuco, Brazil
As vezes sou poeta. As vezes sou poesia. Folhas ao vento que viajam em pensamento. As vezes sou um sorriso e um olhar. Sou perfume da essência a igualar. As vezes sou a gota d’água que faz toda uma diferença. As vezes sou menino, as vezes sou homem. As vezes sou livre! Quero ser eu de mim mesmo. As vezes nem existo!

29 de outubro de 2010

Sem Sentido


Sou de um mudo onde tudo é nada e se torna nada.
Onde nada e nada andam juntos e nada são.

Não tem sentido as palavras ditas...
Os pensamentos não são concretos,
As palavras já não possuem tanto valor.

Se uma palavra dita em agonia transmite paz.
De que servira a dor?

Não é reciproco, as flores já soam o som da manhã
Da minha boca soam sons que vão além, muito além.
As palavras da minha boca são trovões.

As estações deslumbram a beleza já devastada por descuido.
Que posso dizer eu além de que sou a expressão da minha face?

Me escondo em palavras e perco no sono,
Sou o instante e o momento.

Portador da voz que expressa o som,
O som da palavra dita e restrita.
A liberdade em mim
Sou  som.

Há sentido para expressar o que sinto?
Da minha boca saem coisas sem sentido.

Glebson Lima

3 comentários:

Daniel Savio disse...

Interessante, mas tudo que vivemos faz um real sentido, pois estes sentido é particular para nós, que acaba se juntando as outras peças somos nós e ai sim, fazendo sentido...

Fique com Deus, menino Glebson Lima.
Um abraço.

Heitor Ribas disse...

Poesia é a viagem insana ao mundo da realidade que poucos ousam declarar que a percebe, assim como faz o poeta...
gostei muito
abraço

Lelo´s Santos disse...

MARAVILHOSO!!!!! pena que quem escreveu perdeu o sentido. De que valeria um jogo de cebra-cabeça nas mas de uma ser que não entende o real sentido de usar pessa a pessa? Afinal, "ele" não teria nem paciencia de encaixa-las. Quem nao saber o real sentido minimo das palavras é sim verdadeiramente e literalmente um ser levado pelo vento.