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Paulista, Pernambuco, Brazil
As vezes sou poeta. As vezes sou poesia. Folhas ao vento que viajam em pensamento. As vezes sou um sorriso e um olhar. Sou perfume da essência a igualar. As vezes sou a gota d’água que faz toda uma diferença. As vezes sou menino, as vezes sou homem. As vezes sou livre! Quero ser eu de mim mesmo. As vezes nem existo!

13 de dezembro de 2010

Na próxima


Peguei o ônibus ele passou por diversos lugares,
Em avenidas com asfalto,
Ruas com relevos e buracos.

Ele me sacudiu de lado para o outro,
E me fez saltar da poltrona.

Passei por poucas, boas e melhores.
Cansado resolvi descansar,
Adormeci.

Descasei e sonhei que nunca mais o pegaria,
Passou um tempo e ele me assombrou.
O reencontrei numa parada.

Dei com a mão e segui em frente,
Achei que ele havia mudado,
Pois fazia tempo que não o pegava.

Enganei-me!


“Mas você é insegura, não tem responsabilidade...
Já cansaram de dizer isso!

Não quero, quero segurança!

PLENA SEGURANÇA.

Sim, como posso viver com um amor inseguro?

Não se iluda criança, dizer que mudou é fácil, o difícil é demonstrar
Sabe-se que as bocas dizem o que querem.

Mas você não mostrou isso quando te vi nas últimas vezes.

Chega certo?
Nós não vamos a lugar algum! 

A minha parada já passou e eu vou descer na próxima.

Te cuida, chega cedo em casa!

E cuidado nas esquinas,
 Elas nunca nos reservam algo de bom!
Adeus!”

Glebson Lima

2 comentários:

Nádia Dantas disse...

Ando ausente nos comentários (falta de tempo, uma correria), mas presente na leitura de seus poemas. Aproveito para lhe desejar Boas Festas!!!
Abraço

Daniel Savio disse...

Bonito, mas fiquei pensando, senão arrisca, como se pode encantar com a viagem?

Fique com Deus, menino Glebson D'Lima.
Um abraço.